Sunday, December 10, 2006

TOPONÍMIA

TOPONÍMIA

Os vocábulos “Ansiães” e “Anciães” são os dois aceites como graficamente correctos. Vejamos as razões:

Segundo o padre João Pinto de Morais em “Memórias de Ansiães” o nome virá de vila muito antiga (Anciaens ou Anciam) pois no seu pelourinho mandado destruir há “um velho venerando com os braços meios levantados...” Assim Anciães, de ancião, pelo velho do pelourinho e por ser um lugar muito antigo.

Ao analisar-se o foral de Ansiães, o nome proveria de Ansilio Anes, que teria sido o primeiro morador e proprietário e à semelhança de outros locais daria o nome à localidade. Assim, “Ansilanis” e depois “Ansiães” derivado do fundador da vila.

Actualmente, Ansiães é o vocábulo mais utilizado.

Alganhafres

O “al” artigo árabe inicia muitos vocábulos desta origem, também principia o nome de muitas terras portuguesas. O historiador António Borges Coelho refere que o concelho teve uma forte relação com os muçulmanos.

Amedo

Vem de «ameiredo, o mesmo que amial e amieiral», terreno plantado de amieiros. É uma plnta que cresce à beira dos cursos de água ou nos locais húmidos.

Ansiães ou Anciães

De ancião, velho ou de “Ansilio Anes” que seria o seu primeiro morador. Ver acima.

Areias

De areia ou terra arenosa

Arnal

De arenola (latim), diminutivo de arena, a areia; equivalente de areal.

Beira Grande

Uma beira grande, isto é um terreno estreito e grande.

Belver

Diz o povo que este nome provém da bela situação (Bel-o-ver) em que se encontra esta povoação, com largas e lindas vistas.

Besteiros

Besteiros era o nome dado aos soldados que pelejavam com besta, arma destinada a lançar setas.

Brunheda

Terra abundante em abrunhos. O abrunheiro é uma espécie de espinheiro bravo, mas também se dão o nome de abrunhos a umas ameixas redondos, mais pequenos que a ameixa vulgar.

Campelos

De campo ou de “campilo”, um elemento de composição que significa curvo, encurvado como a própria localização da aldeia.

Carrapatosa

Do zoológico carrapato ou do botânico carrapateiro (planta) e carrapato, variedade de feijão, deve ter derivado o nome desta povoação. Na opinião do Abade, o toponímico Carrapato e derivados abunda no distrito de Bragança e dele tomaram o nome muitas povoações portuguesas. Só no nosso distrito há: Carrapata, Carrapatas, Carrapatinha e Carrapatosa.

Carrazeda

O Abade de Baçal refere que vem de carrasco (quercus ilex), carrascosa, carrasquedo, sufixos edo e osa, para indicar abundância, ou seja terra onde os carrascos abundam ou abundaram. Por outro lado, Edite Estrela defende que o vocábulo Carrazeda derivaria de “cara azeda”, referindo-se à rudeza dos autóctones “por causa do rigor do clima, das dificuldades em vencer a terra inóspita.” A linguista sustenta ainda que até 1853 existia apenas um “r” na grafia.

Castanheiro do Norte

Os nomes retirados da flora local, tanto expressam a abundância como a sua raridade. Castanheiro parece ser o último caso, pois nesta terra não abundam as castanhas que foram um produto importante na agricultura de sobrevivência em Trás-os-Montes.

Codeçais

Vem de codesco, codesso, planta arbustiva.

Coleja

Talvez do latim “coligere” colher juntamente, recolher, reunir…

Felgueira

Do latim “filicaria” que quer dizer feto.

Fiolhal

Derivará de fiolho, “foeniculum vulgare”, erva aromática, muito abundante no local.

Fontelonga

Provavelmente tomou o nome de alguma fonte. A freguesia é muito rica em água.

Foz-Tua

Aí desagua o rio Tua que é afluente do Douro.

Lavandeira

Tomaria o nome da ave denominada de alvéolas, boieiras, rabetas, lavandeiras e lavandiscas. Algo se aproxima deste nome a alfazema, em botânica conhecida pelo nome de lavândula, que, por analogia com lavadeira, quiçá desse lavandeira.

Linhares

De linho. A indústria de linhares era a indústria do linho. Esta cultura foi muito importante no concelho, assim como a da seda.

Luzelos

Lozelos será uma mata ou aglomerado de pequenas nogueiras.

Marzagão

De Março, junção de Março com o sufixo gão.

Misquel

Outrora uma das quintas do termo da vila de Ansiães. Derivará de “mescla”, mistura do vale com o planalto carrazedense.

Mogo

Do latim “monachus” que significa monge ou do português antigo mogo ou marco que serviria para limitar um terreno. Os Mogos limitavam os concelhos de Carrazeda, Freixiel e de Vila Flor. Também pode vir de Mogo, nome próprio de homem.

Mogo de Malta

Segundo a tradição popular passaram por esta zona os Cavaleiros da Ordem de Malta onde se instalaram durante muitos anos

Paradela

Segundo o Abade de Baçal, dava-se o nome de Parada, Jantar, Comedoria, Comedura, Colecta, Colheita, Vida e Visitação (quando se tratava de bispos ou outras autoridades eclesiásticas) ao foro que o povo pagava aos senhores da terra, quando nela apareciam, e consistia em lhe terem pronta certa quantidade de mantimentos ou dinheiro para “mantença” e aposentadoria deles e da comitiva. Do exposto, resulta que Parada indica terra que pagou o foro atrás mencionado, e, da mesma forma, Paradinha e Paradela as que pagavam menor quantidade, meia Parada, por exemplo.

Parambos

Virá de “páramo”, que significa campo deserto, raso e inculto ou “paramo”, que significa «lugar, povo, quinta, casal ou herdade, que lograva os privilégios de Honra, por nele se haver criado ao peito de alguma mulher casada o filho legítimo de um Rico-homem ou Fidalgo honrado»

Penafria

“Pena” tanto pode significar castelo como um simples sítio. No nosso entender etimologicamente significará simplesmente um sítio frio.

Pereiros

De pereiro, árvore de fruto.

Pinhal do Douro

De pinho (pinus pinaster).

Junto do rio Douro.

Pinhal do Norte

De pinho (pinus pinaster), na direcção do norte do concelho.

Pombal

De pomba ou pombal. A exposição da aldeia, bela, airosa e virada a nascente pode sugerir também este nome.

Ribalonga

Ribalonga é constituída por duas palavras riba acrescida de longa, significando uma encosta íngreme e em declive que se estende longamente. Se atentarmos à origem latina “ripa” com o significado de margem, será uma margem do Douro que se estende longamente pela colina.

S. Lourenço

Do santo com o mesmo nome.

S. Pedro

S. Pedro foi o apóstolo escolhido para chefiar a Igreja. É um dos santos populares.

Samorinha

Çamorinha na Corografia do Padre Carvalho da Costa. «Vem do baixo latim Samorinus, Samorina, o mesmo que Samuranus, Samorana, filho ou oriundo de Samora ou Zamora»

Sentrilha

Na opinião do Abade, virá do nome próprio de mulher, que aparece com estas variações: Sontrili, mulher vendedora (261); Sontrilli, mulher

Seixo

De seixo, pedras roladas do rio. É tradição que perto do local havia minas de ouro e prata do tempo dos romanos.

Selores

Sellores por Celores ou Cellores pode vir do baixo latim celarioius, pequeno celeiro, no latim cellarium, celeiro.

Sra. Da Ribeira

Chama-se comummente ribeira a todo o vale do Douro.

Tralhariz

De Talhariz, e este por Calhariz e este por calhandriz, sítio em que abundam calhandras, aves»

Vilarinho da Castanheira

Vilarinho é um substantivo derivado de vilar acrescentado do sufixo inho. Vilar do latim “vilare”, “relativo à casa de campo”, segundo o dicionário da Academia das Ciências[1] é semelhante a um lugarejo. Será pois um povoado pequeno, uma aldeola. Também no Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado[2] se encontra a definição de fracção de vila no sentido territorial antigo. Pensamos que o vocábulo se refere à génese desta localidade. Na parte mais alta do povoado, possui vestígios de um muro de cantaria lavrada, a que chamam o castelo com duas portas, uma para norte e outra para sul e que se encontra bastante arruinado, com vestígios de construção no seu interior.

Zedes

Gedes na Corografia do Padre Carvalho da Costa. Zeide, Zaida, Zeida, é nome árabe de mulher e significa aumentadora. Vem do verbo Zada, aumentar, acrescentar.



[1] ACADEMIA DAS DE LISBOA, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Lisboa: Editorial Verbo, 2001.

[2] MACHADO, José Pedro - Grande Dicionário da Língua Portuguesa. Lisboa: Edições Alfa,1991

Cronologia de Ansiães

Período romano

“Ansiaens [foi] no tempo dos romanos cidade, e denominação Aquas quintianas” (Memórias Paroquiais de António Pinto de Sousa)

716-817

Território denominado “Pagus Auneco” ou reino de Ansiães e teria estado sob domínio árabe. (“Memórias de Ansiães”)

1 056-1 060

Outorga de um foral de Fernando Magno “o mais antigo das povoações localizadas dentro das actuais fronteiras de Portugal”.

1 112

A vila passou a chamar-se Anciães conforme brasão: “ANCIAENS LEAL NO REINO DE PORTUGAL.”

1 160

D. Afonso Henriques confirma foral de Fernando Magno.

1 198

D. Sancho I concede novo foral a Ansiães.

1 219 Abril

D. Afonso II confirma foral de Ansiães.

D. Sancho II inclui Linhares no Concelho de Ansiães.

1 277-04-16

D. Afonso III concedeu carta de feira a Ansiães. O estabelecimento de feira é dos mais antigos de Trás-os-Montes precedido apenas por Bragança em 1 272 o que demonstra a sua importância na época.

1 343-06-05

D. Afonso IV interferiu em desavenças de cavaleiros da vila.

1 348-01-18

Visita de D. Afonso IV a Ansiães onde preceitua medidas úteis para o seu governo.

1 384-06-12

D. João I dá por termo Vilarinho da Castanheira a Ansiães.

1 384-06-15

Ansiães é “ doada para sempre aos homens bõos e concelho d`Ansiães” pois os moradores opuseram-se contra vontade do portocarreiro a entregar a praça de armas ao rei de Castela.

1 384

Ainda neste ano é doada a Vasco Pires de Sampaio. A família de Sampaio manteve a posse de Ansiães até finais do sec. XVIII.

1 384-06-18

São dados a Ansiães, Alijó e Favaios com seus respectivos termos por disposição de D. João I por estes manterem voz por Castela.

1 386-10-11

D. João I confirma os privilégios de Ansiães através de carta régia. Este rei concede o privilégio de isenção de portagens e costumagens aos moradores de Ansiães.

1 433-12-04

D. Duarte confirma uma doação de Ansiães a Rui Lopes de Sampaio

1 460-03-18

D. Afonso V doa a jurisdição de Ansiães e seu termo a Rui Lopes de Sampaio.

1 463-01-21

D. Afonso V doa a jurisdição de Ansiães a Diogo de Sampaio.

1 496-10-07

D. Manuel I doa Vilarinho da Castanheira a Ansiães e a Diogo de Sampaio.

1 497-09-02

D. Manuel I confirma a carta de feira de D. Afonso III.

1497-10-29

D. Manuel I confirma as cartas de doação de vários lugares (incluindo Ansiães) a Fernão Vaz de Sampaio.

1500-03-16

Confirmação pelo rei D. Manuel I de Ruy Dias de Sampayo, alcaide-mor de Ansiães, como “senhor dos direitos reais de Ribalonga”.

1 506-05-31

Inquirição feita por Fernando de Pina ao concelho de Ansiães mandada executar pelo rei D. Manuel.

1 510-06-01

D. Manuel I concede nova carta de foral aos moradores de Ansiães.

1 528

D. Lopo Vaz de Sampaio, senhor de Ansiães recebe o cargo de 8º vice-rei da Índia.

1 538-03-05

Falecimento de Lopo Vaz de Sampaio.

1 578-08-03

Batalha de Alcácer-Quibir onde perecem muitos nobres de Ansiães.

1 580

O rei D. Filipe de Espanha e de Portugal concede privilégios excepcionais à vila de Ansiães devido à relutância dos seus moradores em aceitar a sua soberania.

1 602

Tomou posse como bispo do Porto Frei Gonçalo Morais que criou o Morgado da Casa da Selores.

1617

Instituição do morgado de N.ª S.ª da Encarnação da Casa de Selores por frei Gonçalo Morais.

1 721

Publicação das “Memórias de Ansiães” de João Pinto de Morais e António de Sousa Pinto de Magalhães.

1 734

O juiz Francisco Justiniano Ferraz de Araújo e Castro “mandou arribar e despedaçar o pelourinho e mudou a vila para Carrazeda.

1 736

Início da construção da Câmara velha.

1 755-1756

Grande epidemia relatada pelo padre António de Sousa Pinto da qual faleceram em Marzagão 48 pessoas maiores.

1 758-04-10

Nesta data, a freguesia de Ansiães tinha 55 fogos e 150 residentes segundo o pároco da altura.

1780-10-15

Último assento de baptismo de uma criança nascida em Ansiães.

1 835

A vila tornou-se um julgado sujeito à jurisdição ordinária e provedoria de Torre de Moncorvo.

1873-05-28

Nascimento do Dr. João José de Freitas, na aldeia de Misquel, freguesia de Parambos que viria a ser o 1.º governador Civil do distrito de Bragança.

1 930-02-07

Criação dos Bombeiros Voluntários de Carrazeda de Ansiães.

1987-03-31

Primeira emissão da Rádio Ansiães.

ASPECTOS HISTÓRICOS

As inscrições rupestres na Linhares, Parambos, Ribalonga e outras, popularmente denominadas fragas das ferraduras, são provas de que o homem escolheu este concelho para habitar desde os tempos mais remotos.

As pinturas da anta de Zedes e as importantíssimas e únicas no nosso país que estão localizadas no Cachão da Rapa, em Ribalonga, certificam a antiguidade e riqueza do património pré-histórico de Carrazeda de Ansiães.
As antas de Zedes e do Vilarinho da Castanheira são dois conjuntos megalíticos de grande beleza e testemunham a fixação humana há mais de 5 000 anos.
As casas brasonadas de Selores, Linhares, Vilarinho e Ribalonga afirmam famílias nobres que influenciaram decisivamente a principal actividade económica, a agricultura, ligada aos cereais, à castanha, ao cultivo da vinha e do azeite e mais tarde da batata.
As moedas e os objectos cerâmicos encontrados, os caminhos, algumas pontes e fontes são prova da fixação dos romanos. Os árabes influenciaram a cultura local, Alganhafres é um nome tipicamente árabe, trouxeram plantas como a figueira e engenhos agrícolas como a nora que perduram a necessitar de uma ou outra intervenção para preservação do património industrial histórico.
Segundo a grande maioria dos historiadores, esta zona foi reconquistada aos mouros por D. Afonso III, rei de Leão, nos finais do século IX e a localidade que evolui em importância estratégica é a vila de Ansiães. O seu castelo foi de grande utilidade pela sua posição de defesa do vale do Douro e todo o planalto carrazedense.

Ansiães é hoje uma vila extinta, nas detém um passado ilustre. Na aurora da nacionalidade, a grande importância de Ansiães pela sua localização estratégica é confirmada pela outorga de um foral por Fernando Magno (1055/1065), rei de Leão, ainda antes da formação de Portugal. Este foi um dos primeiros a ser concedido ao actual território português. Posteriormente D. Afonso Henriques (1160), D. Sancho I (1198) e D. Afonso II (1219) confirmarão este de modo a reconhecer a importância da vila. Mais tarde D. Manuel (1510) conceder-lhe-ia novo foral, após as inquirições manuelinas e fruto da revisão dos documentos efectuada pelo monarca.
A criação da feira no reinado de D. Afonso III, a 2.ª mais antiga do distrito, depois de Bragança, foi uma forma de como diz João Ribeiro da Silva em "“Ansiães e os seus forais" “de incrementar as transacções comerciais na vila, obrigando as pessoas a ficarem ou deslocarem-se de forma mais frequentes à vila”.

A importância do Castelo de Ansiães na defesa da região e nomeadamente da linha do Rio Douro foi contínua desde a Formação de Portugal até ao século XVII. A antiga vila foi berço do 8º vice-rei da Índia – D. Lopo Vaz de Sampaio, referido em “os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões. “…Sampaio será, no esforço, ilustre e assinalado”
Aos poucos, a Vila de Ansiães deixa de ter esse enorme valor defensivo e municipal, e entra em estagnação e até certa decadência. Uma das grandes machadadas foi dada nos finais do século XVI, que coincidiu também com a perda da nacionalidade. Os nobres e homens bons ausentam-se, acompanhando D. Sebastião na aventura desastrosa de Alcácer-Quibir em África, desaparecendo também a acção das leis e da Justiça. Muitos morreram, entre os quais, o capitão-mor Pedro Rodrigues de Magalhães que foi ordenança daquela vila.
No segundo quartel do século XVIII era Juiz de Fora do concelho, Francisco Justiniano Ferraz Araújo e Costa, representava o rei e consegue a mudança da Vila de Ansiães para Carrazeda em 1734. As razões apenas se podem especular e atribuem-se à drástica diminuição da população, à falta de água e ao posicionamento geográfico.

Esta decisão não se fez sem oposição, pelo que, para desvanecer e mesmo acabar com os privilégios dos da vila antiga, manda derrubar e despedaçar o Pelourinho de Ansiães, símbolo da autonomia judicial. Hoje apenas restam vestígios do monumento no interior da Igreja de S. Salvador.
A velha Ansiães começa a entrar em declínio rápido e, em princípios do século XIX estava praticamente abandonada, apenas habitavam pessoas no lugar do Toural, extra-muralhas. Ficou o Castelo, muralhas e outros monumentos ao tempo, para recordar aos vindouros a heróica época da sua existência.
Simultaneamente Carrazeda passa a ser sede do concelho e o seu desenvolvimento ganha outro impulso a partir do antigo núcleo que fica junto da Igreja Matriz que data de 1790. Curiosamente até ao 25 de Abril de 1974 não é a localidade com mais habitantes no concelho, sendo suplantada por outras aldeias do concelho, como Vilarinho da Castanheira, Linhares e Castanheiro do Norte.

Breve caracterização das freguesias

FREGUESIAS

ANEXAS

ORÁCULOS

POPULAÇÃO[1]

Amedo

Areias

S. Tiago

340

Beira Grande

S. António

194

Belver

Mogo de Ansiães

N.ª Sra. Das Neves

361

Castanheiro do Norte

Tralhariz, Fiolhal e Foz-Tua

S. Brás

586

Fontelonga

Penafria e Besteiros

Sta. Maria Madalena

355

Lavandeira

S. Salvador

184

Linhares

Campelos, Arnal e Carrapatosa

S. Miguel

574

Marzagão

Luzelos

S. João Baptista

320

Mogo de Malta

Sta. Catarina

141

Parambos

Misquel, S. Pedro e Venda Nova

S. Bartolomeu

314

Pereiros

Codeçais

S. Amaro

310

Pinhal do Norte

Brunheda, Felgueira e Sentrilha

N. Sra. Das Neves

315



FREGUESIAS

ANEXAS

ORÁCULOS

POPULAÇÃO[2]

Pombal de Ansiães

S. Lourenço e Paradela

S. Lourenço

404

Ribalonga

Sta. Marinha

115

Seixo de Ansiães

Coleja e Sra. Da Ribeira

S. Sebastião

367

Selores

Alganhafres

S. Gregório

171

Vilarinho da Castanheira

Pinhal do Douro

Sta. Maria Madalena

772

Zedes

S. Gonçalo

214

Carrazeda de Ansiães

Samorinha e Sainça

Sta. Águeda

1 605



[1] Dados do Censos de 2001.

[2] Dados do Censos de 2001.